E lembrando que o aborto faz parte da agenda dos globalistas, como forma de diminuir a população mundial.
Confira à matéria:
Manifestante de um grupo que se intitula pró-vida se reúnem em frente ao parlamento irlandês Foto: Reuters |
Os deputados irlandeses que votarem nesta quarta-feira a
favor da nova lei do aborto estarão "em cooperação com o demônio",
segundo o arcebispo adjunto de Armagh, Eamon Martin.
O Dail, parlamento irlandês, vota hoje a nova legislação
e, embora o arcebispo Martin tenha declarado que a excomunhão é uma
"decisão pouco usual", lembrou que os parlamentares que decidirem
respaldar a lei podem ser obrigados a dar explicações perante seus
sacerdotes no futuro.
"O assassinato direto e intencional de qualquer pessoa é
gravemente imoral", declarou o religioso à emissora pública RTE,
confirmando a posição oficial da Igreja Católica irlandesa, que tenta
impedir a aprovação.
Segundo Martin, votar "intencionalmente para promover o
aborto", que definiu como "o assassinato de uma criança inocente", é
algo que se faz "em cooperação como o demônio" e não "se pode
reconciliar com a fé".
Cerca de 100 pessoas de grupos antiaborto permanecem
hoje perante o parlamento para fazer um último apelo por uma mudança de
posição do governo de coalizão entre conservadores e trabalhistas, que
espera antecipar a lei.
Entre os membros do partido do governo (Fine Gael) que
se opõem a partes do documento, destaca-se a ministra de Assuntos
Europeus, Lucinda Creighton, que alega motivos de consciência para não
aceitar, concretamente, a cláusula que permite o aberto quando a mãe
alega ameaça de suicídio.
Creighton e vários de seus correligionários correm o
risco de ser expulsos do partido se votarem contra, advertiu o
primeiro-ministro irlandês, Enda Kenny, que quer que a lei esteja pronta
antes que o parlamento comece as férias de verão, em meados deste mês.
A inclusão da ameaça de suicídio como motivo para
abortar é a cláusula que mais preocupa alguns conservadores, pois acham
que abrirá no país uma espécie de "demanda de abortos".
O aborto é atualmente ilegal na Irlanda e permitido
apenas quando a vida da mãe está em risco, uma situação sujeita à
interpretação dos médicos, que tendem a não interromper as gestações
temendo consequências legais ou por convicções religiosas.
O texto da nova lei, que substituirá a atual, propõe que
as interrupções de gravidez em casos não considerados "urgentes" sejam
praticados em unidades de ginecologia do serviço público de saúde,
depois que médicos confirmem a existência de "risco substancial e real"
para a vida da mãe.
No entanto, os médicos irlandeses poderão se negar a
praticar o aborto por "objeção de consciência", embora o hospital siga
obrigado a oferecer a interrupção da gravidez em casos pertinentes.
FONTE: noticias.terra