“Para a Copa do Mundo de 2014, haverá um conceito bastante completo de segurança em operação integrada entre as autoridades de segurança públicas e privadas para garantir a segurança dos torcedores, jogadores e outros envolvidos no evento...O conceito funcionou muito bem durante a Copa das Confederações e é construído com base em modelos usados anteriormente em outras Copas do Mundo.” (Jerome Valcke)
Referindo-se às imagens de selvageria vistas no último domingo em Joinvile em um jogo de futebol que foi transformado em uma praça de guerra entre torcidas rivais - uma verdadeira batalha campal - o Secretário Geral da FIFA, Jerome Valcke, transpareceu uma soberba de envergonhar um presidente ou uma presidenta que tivesse vergonha na cara. Ficou bem claro pelas palavras do Secretário Geral da FIFA que o Brasil tem um dispositivo de segurança incompleto e, portanto, falho. Disse mais, que o conceito FIFA de segurançajá se mostrou superior ao conceito brasileiro em outras oportunidades. Nunca ficou tão claro o desprezo que a FIFA tem pelo nosso Estatuto do Torcedor, uma peça de ficção jurídica irresponsável, plantada pelo governo corrupto de Lula e repetido por aprendizes de promotores, juízes desportivos, e jornalistas fiéis ao regime; um arremedo de lei criado justamente para não punir ninguém quando surgem atos criminosos da envergadura desse último, porquanto não esclarece os meios para sua eficácia.
Diante dessas palavras de confiança do Secretário podemos fazer uma outra leitura, qual seja, a que a FIFA parece tranqüila e soberana em assuntos dessa natureza, o que demonstra uma segurança de quem manda e não pede, de quem faz e impede que outros, incluindo aqui autoridades brasileiras, façam mal aquilo que ela faz bem. Ela está no comando. Alguém duvida? A FIFA age com soberania própria de quem está apoiada em contratos celebrados que fizeram concessões de direitos descontados das soberanias de estados nacionais, especialmente de países como o Brasil e a África do Sul, os quais, diga-se, trazem semelhanças preocupantes.
Já tinha sido assim. O Brasil já se vergou mais de uma ou duas vezes às exigências da FIFA. A FIFA é mais do que uma ONG, é um outro estado soberano que respeita apenas a Inglaterra, EUA, Alemanha, França, Rússia, Canadá, Japão, e China. Paisecos do terceiro mundo socialista, especialmente cucarachos e subdesenvolvidos, que não escondem, pelo contrário, aumentam a visibilidade de suas entranhas selvagens, expondo aos olhos do mundo uma sociedade degradada moralmente e em nítida regressão civilizacional incompatível com o século XXI, não merecem o menor respeito da FIFA.
O Brasil perdeu há muito sua soberania e dignidade. Seu povo embriagado pelo hedonismo patrocinado em múltiplas formas por governos pagãos, que estimulam o pão e o circo, que incentivam os sentidos e as vontades, se mostra ao mundo da pior maneira possível. Nossa imagem já tinha se configurado negativa quando da Copa das Confederações. Em junho, o mês das manifestações de massa, o mundo viu que as coisas estavam muito mal por aqui. Logo em seguida, o governo humilhado por vaias que nem o IBOPE conseguiu abafar, lançou mão de estratégias diversionistas, chegando a mandar ocupar as ruas com seus famigerados Black Blocks a seu soldo. Multiplicaram-se desde então elementos como esses; eles ocuparam os estádios de futebol. Embora não sejam novos esses tipos violentos, eles agora se orgulham de sua aparência e nos preocupam com sua desfaçatez e sensação de impunidade. Sabem que o governo não os pune, não os reprime, não os policia, pelo contrário, até os estimula a ações criminosas.
A violência, a ignorância, a maldade, e uma imoralidade que chocou o mundo e as pessoas de bem, caracterizam esse tipos criminosos. Para o mundo essa imagem fica sem explicação porque surpreende a todos o grau da criminalidade, mas não para os observadores que há muitos anos denunciam o caos que está por vir. O que o mundo não sabe, e os cegos locais se recusam a enxergar é que o tipo sociológico que ora choca o mundo é uma criatura fabricada nas oficinas do socialismo, do comunismo, e do fascismo de Estado, um Estado que prega a abolição de qualquer moral. Esse Estado criminoso só tem a oferecer além das migalhas em troca de votos uma receita de autodestruição absolutamente amoral, voluntarista e hedonista.
Sexo, drogas liberadas, MMA, paixões sem freio, ataques às famílias, gayzismo, deseducação em massa, tudo isso se incorpora em uma mensagem de caos predeterminado. Ninguém parece saber onde isso vai dar, embora o governo que se beneficia disso, que concede prazeres sem responsabilidade, que deseduca, que despolicia, que desarma a cidadania, sabe muito bem o que colherá não muito longe: o controle quase total sobre a sociedade, já toda ela dividida em conflitos internos por interesses mesquinhos, pequenos, e egoístas. Mas esse controle é parcial, embora muito grande: a FIFA, a NOM, a globalização a quem o Brasil obedece como um cão estão acima de nós. Foi assim na África do Sul, será assim no Brasil no ano que vem.
Nossa missão é desmentir a FIFA, recusar-lhe lealdade e obediência. É nosso compromisso não participar da farsa da Copa do Mundo.
POR: Carlos Alberto Reis
Vejam o que o Kajuru disse sobre a farsa da copa do mundo, vídeo de 50 SEGUNDOS..