Tá ok, eles dizem que é para a segurança. Mais assim como serve para um lado da moeda, também pode servir para o outro lado, ou seja, no futuro saber quem são aqueles que são contra o sistema.
Lembre que anos atrás quando falavamos que o governo nos espionavam pela internet muitos zombavam e chamava-nos de loucos teóricos, hoje só sabem porque um carinha botou a boca na mídia e falou tudo.
Confira:
Notícia IT - Brevemente as câmeras de segurança, além de olhos, terão ouvidos. E um cérebro para processar o que ouvirem.
Apoiados pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico), pesquisadores de Recife (PE) estão desenvolvendo um
equipamento capaz de identificar um grande número de sons como de
arrombamentos, vidros quebrando, disparos de armas etc.
O sistema também poderá ter outros usos além da vigilância
patrimonial, incluindo detectar quedas de pacientes ou idosos, acidentes
domésticos, batidas de veículos e outros.
Apesar de receber o nome de Projeto Microfone Inteligente Conectável
(MIC), o cerne da tecnologia é o tratamento das ondas sonoras captadas
pelos microfones por meio de um software de inteligência artificial.
"Hoje estamos 'ensinando' o sistema a detectar novos tipos de eventos
sonoros e em breve teremos testes em diferentes ambientes acústicos
internos, por exemplo, dentro de casas, apartamentos, empresas etc,"
explica o pesquisador Américo Amorim.
O protótipo já está sendo apresentado a potenciais clientes para
gerar receitas em uma escala que permita que a empresa dos
pesquisadores, a Daccord, possa dar suporte e aperfeiçoar o sistema.
A tecnologia tem como ponto-chave a fácil conectividade, permitindo
que os sensores sejam plugados diretamente a uma rede, sem a necessidade
de um computador. Isto tornará possível transmitir os alarmes e o áudio
captado por meio dos sistemas de monitoramento já existentes.
"É um desafio desenvolver um software 'leve' o suficiente para rodar
em pequenos dispositivos como celulares e minicomputadores, permitindo
que o MIC tenha tamanho reduzido, baixo consumo elétrico e custo
acessível, segurança e, no futuro, proporcionando qualidade de vida às
pessoas", disse Amorim.