(João. 15:18-21); "Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a
vós, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era
seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por
isso é que o mundo vos odeia.
Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é
o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos
perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, guardarão também a
vossa. Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não
conhecem aquele que me enviou….
Cartum, 15 mai (EFE).- Um tribunal do Sudão condenou
nesta quinta-feira à morte a médica Mariam Ishaq, de 27 anos, grávida de
oito meses, por ter se convertido ao cristianismo, mas a pena só será
aplicada em dois anos, informaram à Efe fontes da Defesa.
Segundo a sentença, Ishaq receberá 100 chicotadas como castigo e depois será enforcada.
Um tribunal já havia condenado no domingo passado a sudanesa à pena capital por apostasia e adultério, uma decisão que foi confirmada nesta quinta-feira pela Corte Penal do leste de Cartum, presidido pelo juiz Abbas al-Khalifa.
O magistrado atrasou o cumprimento da sentença até dentro de dois anos, para dar tempo a que a mulher dê à luz ao filho que está esperando e termine de amamentá-lo nesse tempo.
Ishaq, que está quase chegando ao fim de uma gestação e tem outro filho de dois anos, mudou seu nome de Abrar pelo de Mariam e é filha de um homem da região de Darfur, no oeste do Sudão, e de uma mulher da vizinha Etiópia.
No domingo passado, seu marido cristão foi absolvido da acusação de adultério por falta de provas, após argumentar que havia se casado com a jovem quando já tinha mudado sua religião.
O tribunal lembrou que a lei sudanesa proíbe a conversão do islã ao cristianismo e que, portanto, a acusada cometeu adultério por seu casamento como cristã ser "nulo".
Vários diplomatas ocidentais e representantes de grupos de direitos humanos foram à audiência de hoje e advertiram sobre o risco que esse tipo de julgamento representa para a tolerância religiosa e para os direitos humanos no Sudão. EFE
Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/