A trajetória de Elon Musk faz
com que ele tenha um enorme potencial para ser um vilão de super-heróis
da vida real, mas parece que o empresário está mesmo do lado da
humanidade. Em uma conversa recente, o multimilionário dono de
companhias de tecnologia nas mais diversas áreas, de exploração espacial a transporte ecológico, contou que tem medo que elas tomem o caminho errado e voltem-se contra seus criadores.
Em entrevista ao programa "Closing Bell" da rede CNBC, ele revelou
que investiu em companhias de inteligência artificial (IA) não por estar
interessado nos avanços da área e nos lucros a serem obtidos, mas por
temer que uma ideia próxima à da franquia "Exteminador do Futuro"
torne-se realidade.
Sem entrar em detalhes, Musk disse só querer "manter um olho no que
está acontecendo na área de inteligência artificial". Comparando com os
filmes que mostram a família Connor lutando contra robôs, ele diz que a
ideia inicial dos cientistas de "Exterminador do Futuro" nunca foi criar
uma IA para perseguir pessoas e conquistar a humanidade, mas foi
exatamente isso que aconteceu. Como o caso da vida real é o mesmo (ou
seja, as intenções são boas, mas algo pode sair errado), precisamos
tomar cuidado para que as consequências não sejam tão negativas quanto
no longa-metragem.
Quem conta com investimentos de Musk é a DeepMind, recém adquirida pela Google.
Outro alvo do dinheiro do empresário é a companhia Vicarious, que se
especializou em tentar emular o cérebro humano — um passo importante
para a criação da Skynet e de androides assassinos com o rosto de Arnold
Schwarzenegger, na pior das hipóteses.
Fonte: tecmundo