Nesta quinta, o Centro para Controle e
Prevenção de Doenças dos EUA divulgou um comunicado desaconselhando
viagens “não essenciais” aos países africanos atingidos pelo ebola.
Segundo Tom Frieden, diretor do centro, o objetivo não é apenas proteger
os viajantes norte-americanos, mas também evitar que eles precisem
recorrer a clínicas e hospitais africanos já superlotados.
Também nesta quinta, dois países, Serra Leoa
e Libéria, decretaram estado de emergência em razão da epidemia. Os
países também ordenaram o fechamento de escolas e mercados e puseram em
quarentena comunidades afetadas pelo vírus.
A presidente liberiana, Ellen Sirleaf, e o
presidente leonês, Ernest Bai Koroma, ainda cancelaram suas viagens a
Washington para a cúpula EUA-África na próxima semana e devem se
encontrar nesta sexta na Guiné para discutir o combate à epidemia.
Para OMS, a proibição de viagens é exagero
Freetown. A Organização Mundial de Saúde (OMS) não recomenda restrições de viagens ou fechamento de fronteiras devido ao surto de ebola.
A Associação das Companhias Aéreas (IATA) emitiu o comunicado depois de
consultas com a OMS e a agência de aviação da ONU, após o caso de um
homem que morreu de ebola depois de tomar um voo da Libéria para a
Nigéria, com uma escala em Lomé, no Togo. A associação disse que o ebola
só é transmitido quando os pacientes apresentam sintomas graves. “É
altamente improvável que alguém que sofra esses sintomas se senta bem o
suficiente para viajar”, disse a IATA.
Fonte: O Tempo