terça-feira, 13 de agosto de 2013

Veja o que o vírus C. liberibacter asiaticus e a doença Greening tem a ver com as laranjas TRANSGÊNICAS


O interessante dessa matéria (que está logo abaixo) é que ela apresenta a famosa regra de três, onde é criado um PROBLEMA, depois o problema é APRESENTADO e logo depois é apresentada a SOLUÇÃO.

Aqui eis o PROBLEMA.

Uma doença chamada de greening (esverdeamento), causada por uma bactéria chamada de C. liberibacter asiaticus, que azeda as laranjas e as deixam verdes, chega até um laranjal da Flórida e logo depois se espalha por todo o mundo.

Aqui o problema é APRESENTADO.

Logo depois Kress, presidente da Southern Gardens Citrus, dona de 2,5 milhões de laranjeiras e de uma fábrica que espreme suco para as marcas Tropicana e Florida's Natural tomou uma discissão e disse: "Façamos um plano." Então derrubaram milhares de pés contaminados, pulverizaram pesticidas contra os insetos e enviaram emissários por todo o mundo atrás de uma laranjeira que fosse imune ao vírus, mais nada do que eles "tentaram fazer" para parar o vírus deu certo.

Aqui eis a "solução'. 

Então a solução que, segundo a reportagem, eles mais temiam teria de ser posta em prática. A solução era começar a modificar geneticamente as laranjas. 

Eles, segundo a reportagem, temiam que os consumidores rejeitassem a 'solução', porque agora as laranjas não seriam mais naturais e sim modificadas geneticamente.

Hoje à mídia e as industrias nos dizem que é seguro consumir alimentos geneticamente modificados, mas o que poucos sabem é que esses alimentos, conhecidos como transgênicos, são prejudiciais a saúde, podendo causar câncer no consumidor e outros riscos a saúde. Á dona mídia e a organização de saúde não tem interesse algum em divulgar tal fato, pois elas são financiadas pela elite globalista e eugenista.

Para quem não sabe ainda, este é o simbolo dos transgênicos.













Ele já está em vários produtos, como por exemplo, nesta garrafa de óleo de soja.















Fiquem atentos e pesquisem mais sobre esse assunto, pois à mídia não irá te contar tais fatos.

CONFIRA AGORA ESTE ARTIGO:

A ligação que Ricke Kress e todos os demais citricultores da Flórida temiam veio quando ele estava dirigindo.

"Está aqui", foi tudo o que o administrador do seu laranjal precisou dizer para fazê-lo parar no acostamento.

Uma doença que azeda as laranjas e as deixa verdes pela metade havia chegado aos famosos laranjais do Estado, depois de atacar lavouras do mundo todo. Kress, presidente da Southern Gardens Citrus, dona de 2,5 milhões de laranjeiras e de uma fábrica que espreme suco para as marcas Tropicana e Florida's Natural, ficou sentado em silêncio por um longo momento. "Ok", disse finalmente naquele dia de 2005. "Façamos um plano."

Nos anos que se seguiram, ele e os demais 8.000 produtores da Flórida, que suprem a maior parte da demanda dos EUA por suco de laranja, colocaram tudo o que tinham no combate a uma doença chamada greening (esverdeamento) ou amarelão (o nome em português se deve às folhas amareladas pela doença).

Eles derrubaram centenas de milhares de pés contaminados e pulverizaram um arsenal cada vez maior de pesticidas contra o inseto alado que transmite a doença. Mas o contágio não parava.

Emissários foram enviados para o mundo todo atrás de laranjeiras naturalmente imunes, que servissem como novas progenitoras para um cultivo que prospera no Estado desde sua chegada, segundo se diz, com Ponce de León. Mas essa árvore não existia. "Em todos os cítricos cultivados não há indício de imunidade", disse o fitopatologista que comanda uma força-tarefa do Conselho Nacional de Pesquisa para a doença.

Em todos os cítricos, mas talvez não em toda a natureza. A única chance, acreditava Kress, era aquela que o seu e outros setores sempre tentaram evitar, por medo de rejeição dos consumidores. Eles teriam de alterar o DNA da laranja -com um gene de uma espécie diferente.

Importantes organizações científicas já concluíram que a transposição de DNA entre espécies não acarreta risco intrínseco à saúde humana ou ao ambiente e que tais alterações podem ser testadas de forma confiável. Mas a ideia de comer plantas e animais cujo DNA tenha sido manipulado em laboratório -os chamados organismos geneticamente modificados, ou OGMs- ainda incomoda muita gente. Críticos temem que esses cultivos contenham riscos ainda não identificados. A hostilidade contra essa tecnologia, um sentimento há anos arraigado na Europa, cresceu entre os americanos.

Kress, hoje com 61 anos, não tinha nenhum apreço particular pela tecnologia. Mas a Southern Gardens perdeu 700 mil laranjeiras na tentativa de controlar a doença, mais de um quarto do seu total. Além disso, a redução da colheita levaria a ociosidade na fábrica de suco, com possíveis consequências que iriam bem além do balanço contábil de uma determinada empresa. A Flórida é o segundo maior produtor mundial de suco de laranja, atrás do Brasil. O setor de cítricos sustenta 76 mil empregos no Estado. A Southern Gardens é uma das poucas empresas do setor com recursos para financiar o desenvolvimento de uma laranjeira transgênica, o que poderia levar uma década e custar até 20 milhões de dólares.

"Ou as pessoas vão tomar suco de laranja transgênica ou vão tomar suco de maçã", disse um cientista da Universidade da Flórida a Kress. "O consumidor vai nos apoiar se for o único jeito."

Nos últimos anos, ele considerou doadores de DNA de toda a árvore da vida, incluindo dois vegetais, um vírus e um porco. Um gene sintético também surgiu como candidato. 

Laranja com gene de espinafre está em fase de testes. Cultivos que foram modificados com novos genes     
Se tivesse mais tempo, seria possível esperar que as laranjeiras desenvolvessem naturalmente resistência à bactéria C. liberibacter asiaticus. Mas isso poderia levar décadas. Antes disso, a laranja poderia desaparecer da Flórida.

A C. liberibacter, bactéria que mata a laranjeira sufocando seus nutrientes, foi detectada pela primeira vez há mais de um século, na China. O psilídeo asiático dos cítricos é o inseto que suga a bactéria de uma planta e a injeta em outra, ao se alimentar da seiva das folhas.

O DNA a ser escolhido precisará combater a bactéria ou o inseto. Quanto à aceitação do consumidor, disse Kress a seus colegas do setor, "não podemos pensar nisso no momento".

Para enfrentar a C. liberibacter, Dean Gabriel, da Universidade da Flórida, escolheu um gene de um vírus que destrói as bactérias conforme elas se replicam.

William Dawson, também da Universidade da Flórida, conseguiu alterar laranjeiras já adultas, ao vincular um gene a um vírus que pode ser enxertado na casca da árvore. Mas, entre uma dúzia de genes que ele testou nas laranjeiras da sua estufa para combater a bactéria, o que pareceu mais eficaz vinha de um porco. "Não há questão de segurança do nosso ponto de vista, mas um certo fator de estranheza", observou um funcionário da Agência de Proteção Ambiental a Kress.

"Pelo menos alguma coisa está funcionando", irritou-se Kress. "É uma prova de conceito."
Uma cautela semelhante atenuou sua esperança quanto a uma rápida aprovação de um gene sintético, criado no laboratório de Jesse Jaynes, da Universidade Tuskegee, no Alabama. Numa simulação, o gene de Jaynes derrotou consistentemente a bactéria do amarelão. Mas o ônus de provar a segurança de um gene sintético deve prolongar o processo.

Enquanto isso, Erik Mirkov, da Universidade A&M, do Texas, incorporou às laranjeiras um gene de espinafre que produz uma proteína que ataca bactérias invasoras. No fim das contas, parecia que só as laranjeiras de Mirkov estariam prontas a tempo de evitar um forte declínio na colheita.

Numa estufa completamente infectada, onde todos os pés não transgênicos apresentavam sintomas da doença, as laranjeiras com gene de espinafre haviam sobrevivido ilesas durante mais de um ano. Kress logo mandou plantar 300 delas em uma lavoura experimental. O próximo passo seria testar a segurança.

Mirkov lhe garantiu que as exigências da agência para os testes com animais a fim de avaliar a segurança da proteína produzida por seu gene seriam mínimas. "É espinafre", insistia ele.

Mas Kress tinha outras inquietações. Os citricultores da Flórida não gostavam de falar no assunto, mas o setor havia triplicado as aplicações de pesticidas para matar o psilídeo transmissor da bactéria, e, embora isso estivesse dentro dos limites legais, era uma prática que estava se tornando cara e preocupante. Um pesticida amplamente usado havia deixado de funcionar, porque o psilídeo desenvolvera resistência, e a associação de citricultores da Flórida estava solicitando a uma empresa que suspendesse as restrições à pulverização de árvores jovens em duas ocasiões na mesma temporada.

Por outro lado, Kress estava aflito com o avanço do movimento que exige a impressão da sigla "OGM" em todos os alimentos que contenham ingredientes geneticamente modificados. 

Kress não queria esconder nada dos seus consumidores, mas queria que eles entendessem como e por que suas laranjas seriam geneticamente alteradas. O que o incomodava era que um rótulo desses parecia jogar todos os OGMs na mesma categoria estigmatizada.

"Será que vão acreditar em nós?", se perguntava. "Será que vão acreditar que estamos fazendo isso para eliminar produtos químicos e garantir que seja seguro?"

Numa manhã recente, Kress foi de carro até um campo cercado. Em algumas fileiras, havia laranjeiras sem nenhum gene novo e todas com amarelão. Em outras, havia 300 árvores jovens com genes de espinafre, todas sadias. No meio havia 15 pés das variedades Hamlin e Valência, com dois metros de altura, nas quais haviam sido enxertados brotos das laranjeiras criadas por Mirkov com gene do espinafre.

No escritório de Kress há uma lista de grupos a serem contatados quando a primeira laranja 
OGM da Flórida estiver pronta para ser colhida -organizações ambientais, entidades de direitos do consumidor e outros. Ele não sabe exatamente o que irá dizer quando finalmente entrar em contato com eles. Tampouco sabe se alguém vai beber o suco das suas laranjas geneticamente modificadas.

Nas próximas semanas, ele plantará centenas de outras jovens laranjeiras com o gene do espinafre, em uma nova estufa. Em dois anos, se obtiver a aprovação das autoridades reguladoras, elas estarão prontas para irem para a terra. Esses podem ser os primeiros pés a produzirem suco comercialmente, dentro de uns cinco anos. 

FONTE DO ARTIGO: FOLHA DE SP
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