terça-feira, 28 de maio de 2013

Líder da oposição na Venezuela acusa nova direção da Globovisión de censura

Poucas semanas depois da venda da única emissora de TV independente da Venezuela, a Globovisión,  em uma operação repleta de dúvidas sobre o rumo do canal e concluída com a promessa de que não haveria mudanças na linha editorial, o líder da oposição, Henrique Capriles, acusa os novos proprietários de proibirem a transmissão de seus discursos ao vivo.


De acordo com O Globo, Capriles afirma que, além de ceder à pressão do governo chavista, a Globovisión vem tentando silenciar os críticos do presidente Nicolás Maduro. A mais recente vítima da censura seria Kico Bautista, um famoso âncora demitido após transmitir um ato político do opositor.

No Twitter, Capriles escreveu: “Graças a essa grande equipe da Globovisión, fui informado de que a nova direção ordenou que eu não saia mais ao vivo”. E acrescentou: “Os apadrinhados do governo estão por trás da compra de mais meios de comunicação, e assim pretendem controlar o país”.

As acusações ganharam força com a demissão do jornalista Kico Bautista, que na edição de sexta-feira de seu programa “Buenas noches” transmitira um ato político de Capriles. O fato teria pesado para sua saída da emissora.
“A nova direção não tem compromisso com o público, e sim com seus próprios interesses”, criticou Bautista no Twitter.

Despertando indignação nas redes sociais, principalmente por não ser um fato isolado, o anúncio soma-se ao pedido de demissão da gerente de programação da Globovisión, Lina de Amicis, na última segunda-feira (27/5), além do caso do jornalista e deputado opositor Ismael García, afastado do programa “Alô Venezuela”.

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