Marina Silva, o Plano B de Lula e seus sequazes |
A ex-senadora Marina Silva afirmou
que "pelo menos 70%" da Rede, partido que tenta criar, é favorável à
descriminalização do aborto, à legalização da maconha e à união civil
entre pessoas do mesmo sexo. "Do ponto de vista dos temas levantados
--maconha, aborto e dos temas de comportamento-- a Rede tem mais ou
menos 350 fundadores, eu posso te dizer que pelo menos 70% deles são a
favor dessas bandeiras que estão aqui. A favor literalmente falando",
afirmou Marina, ao ser questionada sobre os temas pela plateia de um
debate em São Paulo.
Evangélica,
Marina defende a extensão dos direitos civis a casais homossexuais. Na
campanha pela Presidência em 2010, defendeu a realização de plebiscitos
sobre a descriminalização do aborto e da maconha.
Nesta
terça, a ex-senadora afirmou ainda que a porcentagem dos favoráveis às
bandeiras deve se repetir em outras instâncias do partido, como a
direção nacional e o colegiado executivo. "O que tem aqui dentro da Rede
é a tolerância com aqueles que têm um pensamento diferente. E que não
concordam que seja porque sejam conservadores. É porque são pontos de
vista que envolvem aspectos filosóficos, morais, religiosos, de várias
naturezas, que faz parte da diversidade."
Ela elencou ainda como pontos que unem os militantes da Rede o "respeito à diferença", "a questão da sustentabilidade" e "a busca por uma nova ferramenta que seja capaz de dialogar com essas mudanças que estão acontecendo".
"E a Rede tem uma conformação que antes das manifestações já buscava esses caminhos e agora tem muito mais razão, porque aquilo que era apenas uma intuição agora se revela algo que de fato tem um rebatimento na realidade", concluiu.
FONTES: Aluizio Amorim