Trata-se de um vírus chamado MERS — de Síndrome Respiratória do Oriente Médio provocada por Coronavirus —, e existem 49 casos confirmados da doença até o momento. Das pessoas infectadas pelo microrganismo, 24 acabaram falecendo, sendo que a última vítima foi um homem francês que contraiu a doença em Dubai, vindo a falecer em um hospital de seu país de origem na semana passada. A pessoa que dividia o quarto com ele também foi infectada.
Via de transmissão desconhecida
Segundo um relatório divulgado pela OMS, acredita-se que o MERS seja de origem animal, e ainda não se sabe como é que os humanos são infectados. Contudo, já ficou claro que a transmissão entre pessoas é possível e, pelo menos até agora, todas ocorreram em instalações como clínicas e hospitais. Nenhum caso de contágio entre pessoas com convívio próximo ou entre membros de uma mesma comunidade foi registrado.Os sintomas da doença são bem parecidos aos provocados por outro vírus letal, o SARS — responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Severa —, e incluem falta de ar, tosse e febre alta.
No entanto, como a maioria das pessoas infectadas também apresentavam outros problemas de saúde não relacionados com o MERS, a OMS suspeita que outras condições médicas possam exercer influência no contágio e evolução da doença.
Casos confirmados
Até agora, foram registrados casos na Arábia Saudita, Jordânia, Emirados Árabes, Qatar, França, Alemanha e no Reino Unido, e todos os que foram confirmados na Europa guardam relação — direta e indireta — com pessoas que viajaram ou tiveram contato com indivíduos que estiveram no Oriente Médio.Segundo a Dra. Chan, de todas as doenças em circulação pelo mundo, o MERS é sua maior preocupação no momento, pois ainda se sabe muito pouco sobre o vírus. Além disso, Chan alega que o MERS deve ser encarado como uma potencial ameaça global, já que qualquer doença progredindo mais rápido que o nosso entendimento sobre ela significa que não temos total controle da situação.
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Fonte Mother Nature Network